Uma das coisas mais surpreendentes da Bíblia é a sua contemporaneidade.
A Palavra de Deus é viva e eficaz.
Ela traz sempre uma mensagem ao nosso coração.
Os profetas menores então, que de menor não tem nada, são extremamente contemporâneos, ou seja, são atuais, são dos nossos dias, falam das coisas que todos nós vivemos, fazem parte da nossa vida da nossa crise, etc. Particularmente o profeta Ageu é uma contemporaneidade marcante.
Ou seja, os problemas do tempo de Ageu são os nossos problemas, as suas crises são as crises dos nossos dias e vai por aí à fora.
Judá vivia a crise de liderança, que fatalmente estava afetando o povo.
Os versos 1-11 nos falam do tempo de Deus e do tempo do homem. (Oh! Assunto complicado não é mesmo?)
E dificilmente o tempo do homem está de acordo ou em sintonia com o tempo de Deus.
Podemos dizer que a desgraça de Israel começou quando pediram a Samuel um rei, ou seja, estavam declaradamente rejeitando a teocracia, optando pela monarquia (acho que é isso mesmo sou péssima em história) rs
Muito mais do que a simples mudança de governo, o povo queria se livrar de Deus.
Esse não é o nosso tempo também?
1º) O povo vivia o tempo da indiferença em relação aos valores do Reino. V.2.
A indignação de Deus era tão grande que Ele diz “Este povo”, em vez de “meu povo, era uma clara repreensão.
Vamos ver o significado da palavra “indiferença”?
Desinteresse; desdêm; inteligência; apatia; insensibilidade moral; inconsciência doentia; inércia.
O verso 2 nos diz que o povo se dava ao tempo cujo tempo não havia tempo para o tempo de Deus.
- A missão de Ageu era encorajar a liderança e o povo para a reconstrução do Templo. Ele é o profeta pró- construção.
O povo tinha até consciência de que o templo estava em ruínas, mas reconstruir, isso não!! Não era chegado ainda o tempo.
Era muito cedo para se pensar nisso. Ageu foi chamado para falar acerca do templo.
Deus estava desapontado, triste, por causa da negligência para o templo, por parte do povo.
O povo era de Deus mas não estava preocupado com Deus e muito menos com a casa de Deus.
Ageu é a voz de Deus falando ao povo acerca da necessidade de refletir a respeito das coisas de Deus.
O verso 2 nos diz que o povo se dava ao tempo cujo tempo não havia tempo para o tempo de Deus.
- Repetindo, o povo era de Deus, mas a sua preocupação era puramente pessoal.
Muitas vezes nós fazemos a afirmação de dedicação, de consagração e de amor a Deus e cuidamos tão somente da nossa própria vida.
Este povo foi o povo que deu tudo o que possuía para construção do primeiro Templo, o de Salomão, conforme I Crônicas 29.
O povo retornado lançou-se numa inquietante busca pelos seus próprios interesses, abandonando, assim, as coisas do Senhor, principalmente a reconstrução do Templo.Ageu critica o egoísmo do povo em detrimento à Casa do Senhor que estava em ruínas. Os versos nos alertam para o perigo do egoísmo. - A expressão do verso 4 “casas apaineladas” significa casas forradas com lambris de cedro, madeira importada.
Assim para a casa dos adoradores, material importado, de primeira qualidade.
Para a Casa do Senhor, absolutamente nada.
Um templo sem teto.
Primeiro a minha, segundo a minha, terceiro a minha, depois, depois a casa de Deus.
Engraçado, às vezes não é assim em nossos dias? - Billy Gaham cita em um dos seus livros que no seu país, cunha-se nas moedas a inscrição:
“in God we trust” ( nós confiamos em Deus), - mas nos corações o povo escreve:
“me first”( eu primeiro).
Primeiro a minha vida, mais tarde a de Deus.
Os meus negócios primeiro depois os de Deus.
Numa analogia com o nosso eu, sedemos a isso diariamente se não for a misericórdia do Senhor.
Cuidamos de nossa ostentação pesssoal.
Nossos sentimentos do nosso jeito, pois esperar o tempo de Deus ou viver o tempo que ele nos proporciona hoje é mais complicado... Ou você nunca passou por isso ou viu isso?!
Até me nosso país o egoísmo de alguns poucos redunda cada vez mais no caos da nação.
3o.) O povo vivia o tempo do esquecimento de Deus - vs. 6,9.
- A crise que havia se instalado era decorrência do esquecimento de Deus.
A crise econômica, social e política, era resultado do abandono do templo.
Irmãos e irmãs, por trás do mero abandono do Templo, estava a falência espiritual do povo.
A indiferença e o egoísmo eram apenas resultado do esquecimento de Deus.
Ilust.: A crise brasileira tem muito haver com a situação espiritual do nosso povo.
Somos o país dos 300 mil terreiros de macumba.
Somos o pais dos milhões de espíritas, etc.
A experiência de Jeremias é a mesma - 2.32;18.15-17.
Já temos inclusive os teólogos da morte de Deus.
- A parte central da mensagem é esta: Subir aos montes e trazer madeira para construção do templo.
Era o desafio ao trabalho.
Era o desafio a prioridade do Reino de Deus.
Era o desafio à dedicação, à consagração, à renuncia de suas próprias vontades, etc.
Não há referência ao arrependimento, porém pela obediência o povo estaria voltando as costas para a apatia e a indiferença.
Provando seu arrependimento pala ação.
Refazendo seu relacionamento com Deus. - Hoje: Estamos a 1 dia do Congresso de Jovens 2010, com os melhores ministros apostólicos do Brasil e EUA.
E eu gostaria de desafiar você: a renunciar suas vontades, e se abrir para os planos de Deus para sua vida.
Lhe convido para abrir seu coração e sua vida, para ouvir o que o Senhor tem para você nesses dias, pode ser essa a chance de você reconstruir seu relacionamento com Deus, reconstruir sua vida, reconstruir seu templo ao Senhor.
Ou que você seja como Ageu trazendo a conciência de volta ao povo em favor das coisas de Deus! - Não perca essa oportunidade que o Senhor está nos dando, dê o seu melhor, se envolva com o Senhor, não olhe suas limitações ou o seu redor, peça com fé e o Senhor estará atento à sua voz!É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO, RESTITUIÇÃO, MUDANÇA DE VIDA, CURA, MILAGRES, TRANSFORMAÇÕES!Só depende de você e do quanto você está comprometido a receber isso nesses dias.
Pois o nosso Deus é um Deus de coisas impossíveis!!
Que o Senhor Jesus Cristo nos guarde em seu imensurável amor!
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